Ao justificar, há pouco, em discurso, a presença de 25 prefeitos na abertura da audiência pública em torno da adutora do Agreste, em Caruaru, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse que o projeto não tem coloração partidária e que por isso mesmo convocou prefeitos dos mais diversos partidos, vereadores e lideranças políticas.
“Estamos dando o pontapé a um projeto que une todos os municípios do Agreste. Pernambuco tem pressa, o Agreste tem a pior situação hídrica do Estado e essa situação não pode mais perdurar”, afirmou.
Eduardo informou que esteve com o presidente Lula, na semana passada, e entregou o projeto da adutora como a prioridade número do Estado para o PAC-2. “Estudos da Agência Nacional de Água apontam que o Agreste, com 27% da população do Estado, tem a pior bacia hídrica do Estado. Temos aqui muita gente e pouca água para atender tamanha demanda”, lamentou, acrescentando que a adutora nasce “para embalar os sonhos do povo do Agreste”.
O governador abriu solenemente a audiência. A Compesa e a Secretaria de Recursos Hídricos convocaram 2,5 mil pessoas, entre autoridades e lideranças comunitárias, mas pouco mais de 800 pessoas estavam presentes.
Eram esperados 60 prefeitos, mas só estavam presentes 25. Eduardo chegou cedo a Caruaru e antes do evento fez uma visita às obras de duplicação da BR-104, passando pelos trechos dos viadutos centrais. Estavam presentes, também, seis secretários estaduais, o vice-governador João Lyra Neto e o deputado federal Wolney Queiroz.
Prefeito anfitrião, José Queiroz (PDT) lembrou as dificuldades enfrentadas no Agreste pela falta de água e disse que o projeto apresentado pelo Governo estadual está sendo encarado como uma solução definitiva não apenas para Caruaru. 'Nossa região vai virar um manancial', previu.
O sistema da adutora de Caruaru beneficiará 62 municípios da região com a captação de água de um ramal da transposição do rio São Francisco. 'A idéia de que o abastecimento de água no Agreste passaria pela transposição do rio São Francisco já era defendida por nós naquela época', disse o presidente da Compesa, João Bosco. Com o cuidado de não exagerar na comparação, ele disse que a adutora do Agreste tem características semelhantes ao Porto de Suape.
'É um projeto plurianual (com orçamento que passa de um ano para o outro). Então, é preciso que toda a classe política e as lideranças de classe conheçam a proposta para que possam defendê-la e pleitear recursos junto ao governo federal', observou, ao justificar a mobilização em torno da obra
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terça-feira, 16 de março de 2010
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