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sexta-feira, 19 de março de 2010

Eduardo Campos reafirma em São Paulo que é preciso encontrar um 'meio termo' entre a proposta de Ibsen e a de Sérgio Cabral

Depois de dar uma pancadinha em Sérgio Cabral dizendo que “quem apostou no tudo ou nada, ficou sem nada”, o governador Eduardo Campos reafirmou ontem, em São Paulo, que o apoio da Câmara Federal à emenda Ibsen (369 votos a favor e 722 contra) não deixa a mais remota dúvida de que o velho modelo de partilha dos “royalties” do petróleo não tem mais como sustentar-se.

“Acho que o grande desafio, agora, é encontrarmos, entre a proposta de Ibsen e aquela que havíamos construído, uma sugestão que deixa o Senado em condições de votar a emenda e o presidente Lula em condições de sancioná-la”, disse o governador.

Ele disse também que ninguém de bom senso quer o desequilíbrio fiscal do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo, que seriam os três estados mais prejudicados pela emenda Ibsen. Mas não abre mão de defender “os legítimos interesses republicanos de um Brasil sem os desequilíbrios que ainda tem”.

Blog de Inaldo Sampaio

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