O governador paulista continua favorito, mas mergulha num território de altíssimo risco justamente no momento em que está prestes a renunciar a uma reeleição certa. Essas pesquisas revelam o que já era previsto. Com 74% de aprovação, Lula puxaria até um poste, como a Dilma.
O desafio de Serra é transformar a eleição num embate dele com a ministra da Casa Civil e não cair na tentação de Lula, de transformar o embate num plebiscito sobre o seu governo. Frente a Dilma, Serra tem chances. É mais preparado, tem um currículo inegavelmente melhor, uma passagem bem sucedida pelo Ministério da Saúde e boa gestão na Prefeitura de São Paulo e no Governo paulista.
Num debate sobre os problemas nacionais, principalmente a saúde, Serra engole o poste do Planalto, que leva desvantagem ainda na falta de carisma, na frouxidão moral do seu partido, o PT, e na fraca performance de rua no contato direto com o povo. Para o pré-candidato tucano, portanto, a estratégia é mostrar que o seu adversário é Dilma e não Lula. Não é o governo que está em julgamento, mas o futuro do País.
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Blog do Magno
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