Numa roda de influentes políticos da oposição fez-se a seguinte especulação sobre a eleição de governador que se avizinha, comparativamente à de 2002:
1- Naquela época, Jarbas era candidato à reeleição e o PSB não tinha páreo para enfrentá-lo. Como o partido tinha que ter um candidato, Arraes lançou o engenheiro Dilton da Conti.
2- Dilton saiu da eleição com menos de 5% dos votos válidos e por ter cumprido uma “missão partidária” ganhou da presente a presidência da Chesf, em que até hoje permanece.
3- Hoje, Eduardo Campos é o Jarbas pelo avesso. É favorito absoluto para reeleger-se e a oposição não tem quadros para enfrentá-lo. O mais forte seria Jarbas, como Arraes também seria naquela época, mas será que o senador quer?
4- Em razão disso, Jarbas pode ser tentado a fazer em 2010 o que Arraes fez em 2002: indicar um candidato sem expressão político-eleitoral para desvalorizar a vitória do adversário.
5- O “Cristo” seria o ex-presidente da OAB, Jayme Asfora, conforme cogitado dois meses atrás pelo ex-deputado Maurílio Ferreira Lima. Mas não estaria excluída a possibilidade de esse candidato ser um dos dois Rauls: Henry (PMDB) ou Jungmann (PPS).
6- Em caso de vitória de Serra para presidente, esse candidato seria indenizado com um bom cargo no governo federal, assim como Gustavo Krause foi por ter enfrentado Arraes em 94 e Humberto Costa também foi por ter enfrentado Jarbas em 2002. Ambos ganharam de presente um ministério.
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quinta-feira, 18 de março de 2010
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